quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Trendy Studs

PT: As tachas voltaram em alta nesta estação e tornam-se indispensáveis no guarda-roupa de qualquer um. Dos casacos, ao calçado e às malas elas tornam qualquer peça ou acessório mais "edgy". No caso de não se querer gastar muito dinheiro em novas peças pode-se sempre reciclar algo que já tínhamos, basta comprar as tachas (numa loja online ou em lojas de costura e afins) e aplicá-las a gosto.
No meu caso optei por comprar tachas no Ebay e reciclei dois casacos e comprei também algumas peças que pensei faltarem no meu guarda-roupa (imagens abaixo).


EN: Studs came back this season and are a hit in each and every wardrobe. From the jackets, to the shoes and bags they make everything more edgy. If you don´t want to waste more money in clothes you can always recycle you´re own, you just need to buy some studs (you can buy them online or in a store) and put them as you like.
In my case I bought studs on Ebay and recycled some jackets that I like and I also bought some new pieces I thought I needed for my wardrobe (images below).

Peças compradas (botas, ombreiras e mala)/Pieces that I bought (boots, shoulder pads and a bag)


Materiais que usei/Materials that I used
Primeiro casaco com apenas algumas tachas/First jacket with only a few studs
Segundo casaco com bastantes mais tachas/Second jacket with way more studs

Teresa Teixeira

sábado, 26 de maio de 2012

Crónica / Opinion: Moda - quando as artes se cruzam / Fashion - when the arts cross paths



PT: Acredito que existe um ponto em que os vários tipos de arte se cruzam. Por vezes só sentimos o encontro de dois deles, sentimos a electricidade que transmitem, outras vezes passa-nos ao lado, outras vezes, simplesmente, não compreendemos. O exemplo mais simples é a música e a dança. É simples ver como a música e a dança, duas artes, em conjunto criam como que uma nova dimensão. A música é a arte que mais nos toca - ou pela qual nós nos deixamos mais facilmente tocar. Quando dá música, ousamos dançar, ousamos mostrar aos outros as nossas sensações sem usar palavras. Isso é pura energia e mostra o poder da música. Outro simples exemplo é o canto: o ponto de encontro entre a poesia ou a escrita e a música. Como disse, a música é pura inspiração, é uma elevação dos nossos sentidos, é um deixar-se ir, é como se, deliberadamente, mostrassemos como nos sentimos. Se estamos tristes ouvimos música triste, se estamos animados mudamos para uma música animada. Isto diz tudo.

Ao longo destas semanas foi muitas vezes dito que a moda e a forma como a aplicamos a nós próprios é uma expressão directa daquilo que somos ou queremos ser. Assim sendo, tenho duas questões: primeiro, se a música é o nosso ponto mais íntimo, mais directo e verdadeiro e a moda é uma expressão directa do que somos, como coexistem? Segundo, se ouvimos música de acordo com a forma como nos sentimos, não nos adaptaremos a nossa moda à forma como nos sentimos também?

As respostas a estas questões dariam, certamente, material para uma tese e esta seria um feixe de luz para todos nós. Infelizmente, não há para mim como, nestes minutos que dedico a escrever este texto, investigar e procurar sabê-las. Posto isto, responderei apenas com intuição, com o coração, com aquilo que sinto. E, sendo isso o mais vulnerável que tenho, creio que se adequa exactamente ao que procuramos.

Quando acordo de manhã e ninguém está à minha volta, a observar-me ou a exigir-me coerência, deixo-me ser incoerente. Deixo-me sentir sentimentos contrários se assim quiser. Nesse momento, toca na minha cabeça o “Where is my mind” e, enquanto vou andando, o mundo faz perfeito sentido. Tudo está no lugar. Há silêncio para além das notas na minha cabeça mas no ar há pura arte. Há sentimento, há vulnerabilidade, há verdade e há música. Depois, acrescento mais uma incógnita a esta equação: abro o armário e prostro-me, tentando decidir como quero que o mundo me veja. Não é decisão fácil e, na maior parte das vezes, não tomo atenção ao que escolho, não penso que o que visto me define, até penso que perder muito tempo a escolher pode ser uma futilidade. Mas é nos dias em que verdadeiramente toca o “Where is my mind” na minha cabeça, nos dias em que sinto que não há nada que me pode fazer levantar da cama, que não há nada que valha a pena, em que sinto que esse dia poderia passar em branco, nesses dias, a roupa que visto é, na mais nada menos, que a expressão miserável do que sinto, a expressão desesperada, a expressão absolutamente transparente. E, no final, quando tocam as últimas notas e eu olho rapidamente para o espelho, nesse segundo, há arte no ar. E depois, desvanece-se.


EN: I believe there is a spot where the various types of art cross paths. Sometimes we only feel the two of them meeting, we feel the electricity they transmit, other times it just passes us by, other times we simply do not understand it. The most simple example is music and dance. It is simple to see how music and dance, two types of art, together create a sort of new dimension. Music is the type of art that touches us the most - or the one we let ourselves touch more easily. When music is on, we dare to dance, we dare to show others our feelings and sensations without using words. That is pure energy and testifies to the power of music. Another simple example is singing: the meeting point between poetry or writing and music. Like I’ve said,music is pure inspiration, it is an elevation of our senses, like letting go, it is like we want to let others know how we actually feel. If we are sad we listen to sad music, if we are happy we listen to happy music. This just says it all.

Throughout these weeks it has been said a lot that fashion and the way we make it our own is a direct expression of who we are or want to be. Therefore, I have two questions: first, if music is our most intimate place, the most real place, and fashion is a direct expression of what we are, how do they coexist? second, se we listen to music accordingly to the way we are feeling, don’t we dress also accordingly to how we feel?

The answers to these questions would be material for a thesis, certainly, and said thesis would be a beam of light to us all. Unfortunately, I have no way of, in these minutes I am taking to write this, researching and finding the answers. Thus, I will answer only using my intuition, my heart and my feelings. Being that what is most vulnerable in me, I believe it is an adequate choice.

When I wake up in the morning and there is nobody around me, watching me or demanding that I be coherent, I let myself be incoherent. I let myself feel things that make no sense if I feel like it. In that moment, “Where is my mind” is playing inside my head e, while walking, the world makes perfect sense. Everything is in place. There is silence besides the notes in my head but, in the air, there’s pure art. There’s feeling vulnerability, truth and music.Then, I add another variable to the equation: I open the closet and ask myself how I want the world to see me. It’s no easy decision but, most of the times, I don’t pay much attention to what I pick, I don’t think that what I wear defines me, I even think that losing too much time chosing is frivolous. However, it’s in the days when “Where is my mind” is truly playing in my head, in the days when I feel that nothing’s worth it, that the clothes I put on are nothing but the plain, truthful, desperate and absolutely transparent expression of myself. And, at the end, when the last notes play and I glance at the mirror, in that split second, there is art in the air. And then it fades away.

Texto / Text: Leonor Capela
Imagem / Photo: Fun Forever

Comunicação de Moda

O HARD Fashion esteve presente na entrevista aberta organizada pelos alunos de Ciências da Comunicação no dia 15 de Maio.

Pedro Figueiredo, mestre e professor na ESAD, e Elisabete Barbosa,diretora de comunicação da F.Parodi, foram os dois convidados presentes, que responderam às várias questões colocadas por três entrevistadores, o docente da cadeira, Professor Jorge Marinho e dois alunos, Ana Pedro e Luís Soeiro.

O assunto? Bom o assunto era como não poderia deixar de ser a MODA, mais concretamente a comunicação da moda.

Ao longo da entrevista, ambos os convidados participaram os seus saberes nas várias áreas. Desde questões relativas à comunicação das marcas, passando pelo consumidor final e influência dos bloggers, o tema de conversa foi-se tornando cada vez mais apelativo para a audiência.

Tanto Elisabete Barbosa, como Pedro Figueiredo falaram das lacunas que o nosso país tem, quando falamos de moda. Não se referem à vertente social do tema, mas sim ao económico e comercial, na medida em que ambos concordaram na ideia de que existe um subaproveitamento das indústrias de calçado e têxtil.

No vídeo que apresentamos, fica um breve excerto da entrevista


Imagens

Últimas verificações antes da entrevista
Os entrevistados dão as suas visões acerca da comunicação na moda
Os entrevistadores: Luís Soeiro e Ana Pedro
A câmara do HARD Fashion capta as imagens desta entrevista

Os alunos de Ciências da Comunicação assistem com interesse ao que os entrevistados dizem

Texto  / Text: Inês Guedes Pimenta

terça-feira, 22 de maio de 2012

KIKO


PT: KIKO traz nos seus vernizes as tendências para a nova estação. Com cerca de 40 tonalidades, esta edição limitada de 150 vernizes promete trazer muita cor às tuas unhas.

Para as mais discretas, a KIKO deixa algumas sugestões como o Cinzento mais clássico ou mais escuto realçado por relevos violeta e efeitos peroldos.

Para as mais atrevidas, a KIKO tem cores como o amarelo, o cor-de-rosa, o violeta, o verde ou o azul apresentadas em tonalidades sempre fáceis de usar e ultramodernas.

Além de todas estas cores completamente imperdíveis, os vernizes da KIKO têm uma formula com ingredientes ativos fortificantes e endurecedores que vão deixar as tuas unhas perfeitas e irresistíveis!

E sabes o melhor? A KIKO está com uma promoção! Em vez dos habituais 3,90€ podes encontrar os vernizes a 2,50€. Não percas!


EN: KIKO brings in their nail polishes trends for the new season. With nearly 40 tones, this limited edition of 150 nail polishes promises to bring lots of color to your nails.

For the most discrete, KIKO leaves some suggestions as classic grey or with reliefs enhanced by violet and pearly effects.

For the most daring, KIKO has colors like yellow, pink, violet, green or blue tones always easy to use and ultra modern.

Besides all these colors completely unmissable, KIKO's lacquers have a formula with active ingredients boosters and hardeners that will leave your nails perfect and irresistible!

And the better? Kiko is running a promotion! Instead of the usual € 3.90 you can buy the lacquers by 2.50 €. Don't miss!

Texto / Text; Tradução / Translation: Rute Azevedo
Imagem / Photo: Make-up Me!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Portuguese Golden Globes

PT: A noite passada realizou-se no Coliseu dos Recreios a XVII Gala dos Globos de Ouro. Apesar da importância do evento como reconhecimento do talento nacional, a verdade é que uma das coisas que mais nos prende à televisão são os looks das celebridades. Tanto os estilistas portugueses como os estrangeiros ganham grande destaque nesta noite, repleta de brilho e glamour. Abaixo apresentamos alguns dos visuais que desfilaram na passadeira vermelha nacional.

EN: Last night was held at the Coliseu dos Recreios the XVII Golden Globes Gala. Despite the importance of the event in recognition of national talent, the truth is that one of the things that we care the most are celebrities looks. Both the Portuguese fashion designers as foreigners designers earn highlight this night, full of glitz and glamor. Below are some of the last night red carpet looks.

Ana Rita Clara em José António Tenente  
Filomena Cautela em Rosa Clará
Claudia Vieira em BCBG 
Raquel Strada em Nuno Baltazar
Flor em Filipe Faísca
Joana Santos em Nuno Baltazar
Matilde Loureiro em Luís Buchinho
Soraia Chaves em Halston Heritage
Vanessa Oliveira em Veste Couture
Texto / Text; Tradução / Translation: Teresa Teixeira
Imagens/Images: Facebook Vogue Portugal

sábado, 19 de maio de 2012

Crónica / Opinion: Why it’s important that a man knows how to dress up to a party - note from an incurable romantic



PT: Desde que somos pequenas que somos bombardeados com imagens de homens vestidos a rigor. Seja em filmes, em desenhos animados, em imagens reais, na televisão, na vida real. Vimos o príncipe Rainier e o príncipe William, todos os príncipes e reis dos filmes da Disney, as nossas tropas militares ou aéreas em formação fardadas, vimos os soldados na guerra com as suas fardas a avançar intrépidos contra a linha inimiga, vimos os nossos pais saírem com as nossas mães para uma festa, fotografias dos seus casamentos na sala de jantar, vimos, com a globalização e a chegada dos filmes americanos, o rapaz a vir buscar a rapariga para o prom e, se não me engano, ele está vestido a rigor. Ainda hoje em dia, quando nos casamos, antes de entrarmos na Igreja, espreitamos e lá está ele, o homem dos nossos sonhos, vestido a rigor.

Na nossa cabeça e no nosso coração, nos momentos cruciais da vida, vocês devem surgir de lugar inesperado e salvar-nos de encarar as incertezas do futuro sozinhas, agarrar-nos para uma última dança de sonho, levar-nos para o final feliz. Está gravado no nosso código genético que devemos suspirar quando o Rhett Butler agarra a recém viúva Scarlett O’Hara para dançar contra todos os preconceitos da sociedade da época. Está gravado nesse mesmo código que não conseguimos resistir quando um homem de smoking nos convida para dançar ao som do That’s Amore do Dean Martin. É um registo irrevogável no nosso código genético que um homem que envergue uma farda da Marinha ou da Força Aérea é um bom partido. Um partido que pode ir para a guerra e não voltar - é certo! - MAS e se ele for e, um dia, inesperadamente, estivermos a cozinhar, com o coração apertado de saudades, ouvirmos o portão do jardim a abrir, corrermos para o alpendre, limpando as mãos ao avental e, lá estiver ele, de farda à nossa espera?

Hoje em dia, grande parte destas ocasiões não têm lugar na nossa sociedade. Estando casada com um oficial da Marinha, nunca estaria a meio do dia em casa a cozinhar de avental e ele nunca chegaria de surpresa. O noticiário das 13h daria a notícia que eles estariam a chegar, o jantar seria um pré-preparado de meter no microondas, a casa com alpendre seria um andar com renda demasiado alta.

Assim, meus caros, face a uma sociedade tão rígida no não-romantismo, percebo a tentação de achar que já nada destas tradições faz sentido. Mas, quando se vestirem para uma festa, quando acharem que o blazer não vale a pena, que comprar um fato escuro é indiferente a ter um blazer cinzento, que um smoking é uma perda de dinheiro e que da casaca nem se fala, pensem em nós, no quarto, horas a escolher o vestido mais perfeito, os sapatos que combinam melhor, a pensar como vai ser quando nos encontrarmos. A conversa por entre aperitivos, os olhares sobre o prato principal, o doce toque da sobremesa, tudo para chegar àquele momento em que se calhar, só se calhar, podem vir pedir-nos para dançar e aí...bells will ring.

EN: Since we’re little girls we’ve been exposed to images of well dressed men. Whether it’s in movies, in cartoons, in real life feed, in tv or in real life. We’ve seen prince Rainier and prince William, every single prince and king in the Disney movies, our military troops wearing uniforms, we’ve seen soldiers at war, with their uniforms running intrepid against the enemy line, our fathers going out with our mothers for a party, their wedding pictures in the living room and we’ve seen, with globalization and the arrival of american movies, the young mand picking up the young girl for prom night and, if I’m not mistaken, he’s dressed accordingly. To these days, when we get married, before we go in, we take a sneak pick and there he is, the man of our dreams, dressed accordingly.

In our minds and hearts, in the most crucial moments in life, you are supposed to come from somewhere unexpected and rescue us from facing alone the incertainty of the future, sweep us off our feet in one last dreamy dance, take us away to a happy ending. It’s engraved in our genetic code we must gasp when Rhett Butler asks to dance with the young widow Scarlett O’Hara breaking every rule of the society. It is engrave in said code that we cannot resist when a man in a tox asks us to dance to the sound of Dean Martin’s That’s Amore. It is an irrevocable mark in our genetic code that a man wearing a military ou naval uniform is a good catch. A catch that may go to war and never come back - that’s for sure! - BUT what if, one day, unexpectedly, we are at home, cooking, and our heart is aking with missing him, we hear the back door opening, we run to the porch, wiping our hands to the apron, and there he is, waiting for us, in his uniform?

Nowadays, most of these situations don’t happen in our society. Being married to a naval officer as I could be, I’d never be at home in the middle of the day cooking and being surprised by him. The one o’clock news would report his arrival, dinner would be a pre-cooked meal shoved in the microwave, and the house with a porch a over-price rented apartment.

Therefore, my darlings, in the face of such a strict society when it comes to roman, I understant the temptation to think none of these rituals or traditions make sense anymore. But, when you are getting ready for a party, when you think the blazer isn’t worth it, that buying a suit is the same as wearing a blazer, that a tox is a waste of money, think of us, in our rooms, for hours chosing just the most perfect dress, the perfect shoes, thinking of you and of the moment we meet. The talking over appetizers, the stolen looks over the main course, the sweet moment of desert, all leading up to that moment when maybe, just maybe, you might ask us to dance and ten...bells will ring.

Texto / Text; Tradução / Translation: Leonor Capela
Imagem / Photo: AsEstilo Store

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A good blogger, a new book

PT: Um dos mais reconhecidos bloggers nacionais, O Alfaiate Lisboeta, lançou o seu primeiro livro e encontra-se actualmente a apresentar este trabalho. Depois de já ter passado pelo Porto e algumas lojas na capital, estará ainda dia 19 de Maio, às 17h no Vasco da Gama e dia 20 às 16h em Cascais.

“Este blogue levou-me a viver coisas que eu nunca teria vivido de outra forma. coisas que eu não consigo explicar aqui nem provavelmente num ambiente mais intimista (assim o espero) duma apresentação dum livro. nem sequer vos posso dizer – como me ficaria tão bem – que este livro é algo porque eu nunca esperaria. para vos ser completamente franco eu sabia (ou pensava saber, há sempre dias mais optimistas que outros) que este livro aconteceria mais dia menos dia. sabia que haveria de receber um e-mail um dia. e no dia que o Francisco se dirigiu a mim apeteceu responder-lhe “estava a ver que não me escrevias”. mas o que senti neste livro foi algo mais importante que isso. foi algo que, eventualmente, é das poucas coisas das quais me posso gabar na vida. é que toda a mais pequena merdinha que fiz com este blogue, fi-la porque lhe encontrei um sentido. e quando penso nisso tenho um certo orgulho. e este livro dá um corpo a esse orgulho. um bonito corpo.”


EN:One of the most recognized portuguese bloggers, O Alfaiate Lisboeta (The Lisbon Tailor), launched its first book and is now introducing this work. Having already passed through Porto and some shops in the capital, Lisbon, he´s still going to be in the 19th of May at 17h in Vasco da Gama and 20th at 16h in Cascais.

"This blog took me to live things I never would have lived otherwise. things I can not explain here, nor probably in a more intimate atmosphere (hopefully) a presentation of a book. even I can tell you - as I would as well - that this book is something that I never expected. to be completely honest I knew (or thought I knew, there are always more optimistic days than others) that this book would happen sooner or later. I knew that I would receive an e-mail one day. and the day that Francisco wrote to me I felt like answering it "I thought you´ll never right me back" but I felt this book was something more important than that. was something that possibly is the few things I can boast in life. is that all the smallest little shit I did with this blog, I made it because I found a way. and when I think about that I have a certain pride. and this book gives a body to that pride. a beautiful body. "


Texto / Text; Tradução / Transation: Teresa Teixeira